Quem te ama, não acredita,
Que foi embora, tal catita.
Aquela que era alegre e jovial,
Não demonstrou que estava mal.
A família queria juntar,
Tal feito não conseguiu alcançar.
Porquê amiga? Porque foste embora?
Deixaste quem te ama infeliz, e agora?
Onde está a força da união?
Quem vai conseguir a reunião?
Com a tua morte,
que conseguiste?
Talvez uma paz egoísta,
Talvez uma nova caminhada,
Uma coisa é certa!
Terminaste esta jornada
E deixaste os que te rodeiam em tristeza,
Com uma morte inesperada e confusa.
Quem te ama, não acredita,
Que foi embora tal catita
Pois custa acreditar,
Que nada tinhas para dar.
Onde está agora a pura?
Que à clareza não foi leal.
Que foi consigo muito dura,
e a todos provocou mal.
Mas amar é também perdoar,
E se quiseste partir,
temos que respeitar,
por mais triste que seja o sentir.