Está sempre presente,
Mas tu estás ausente.
Não existe pressa,
Pois é intemporal.
Não lhe interessa,
A tua moral.
Não está escondido,
nem perdido.
Está para além da sociedade,
para além da mente!
É algo que se sente,
Algo que não mente.
Algo que te faz ver a verdade,
E esquecer a falsidade.
E podes,
mais que uma vida demorar,
para o segredo encontrar.
Até esquecer, o procurar.
Ele continuará presente,
o bloqueio está na mente.
És tu quem está ausente.
Aceitas fragmentos,
Não aceitas a totalidade.
Veneras momentos,
falseias a realidade!
Até chegar o momento,
do arrependimento.
Ridícula a razão,
a pedir redenção!
Quer falar o coração!
Não querias ouvir,
o que te fazia sentir.
E agora perto do fim,
Lamentas a flor,
que curtaste do jardim.
Símbolo de um amor
que não parece ter fim.
Mas no fim atingir,
pouco haverá para usufruir.
Presisas de não ter medo,
muito mais cedo!
E na dificuldade da simplicidade,
a técnica encontrar,
para a não-mente te levar.
E sem medo,
descobrirás o segredo.
Philo P. Pacem 2011
Gostei